"Partido Social Democrático (PSD) foi um partido político brasileiro, fundado em 17 de julho de 1945 e extinto pela ditadura militar, pelo Ato Institucional Número Dois (AI-2), em 27 de outubro de 1965. Foi formado sob os auspícios de Getúlio Vargas, de caráter liberal-conservador, reunindo antigos interventores do governo federal nos estados, como Benedito Valadares em Minas Gerais, Fernando de Sousa Costa de São Paulo, Almirante Ernâni do Amaral Peixoto do Rio de Janeiro, seu irmão Augusto, no então Distrito Federal, depois Guanabara e Agamenon Magalhães de Pernambuco. Entre 1945 e 1964, junto com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), formava o bloco pró-getulista da política brasileira, em oposição à União Democrática Nacional (UDN), antigetulista. Durante sua existência, foi o partido majoritário na Câmara dos Deputados, tendo eleito dois presidentes da República: Eurico Gaspar Dutra, em 1945, e Juscelino Kubitschek de Oliveira, em 1955; na breve experiência parlamentarista, teve um primeiro ministro de sua legenda, o mineiro Tancredo Neves.
O PSD teve próceres como o cearense Armando Falcão, o pernambucano Etelvino Lins, o baiano Luiz Vianna Filho, o gaúcho Ildo Meneghetti, o mineiro Carlos Luz, o catarinense Nereu Ramos ou os paulistas Auro de Moura Andrade e Ulysses Guimarães, ou ainda o mineiro Negrão de Lima, que chegou a ser eleito Governador da Guanabara.
Após a extinção do PSD, seus membros se dividiram: uns foram para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), único partido de oposição à ditadura permitido após a instituição do bipartidarismo com o AI-2; e outros ingressaram na Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido que apoiava o regime instalado em 1964; em ambas as legendas, os ex-pessedistas se organizavam como alas à parte, em sublegendas."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Democr%C3%A1tico