O QUE SOMOS SEM PASSADO?

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HINO DE ITAPETIM-PE

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ANTÔNIO PIANCÓ - DELEGADO-ELEITOR DO PARTIDO - 1954


Dois dias após o meu aniversário de cinco anos de idade, o Diretório Municipal do Partido Social Democrático, de Itapetim, realizava a sua 1ª reunião com a finalidade de designar o delegado eleitor do Diretório junto as convenções para escolha dos candidadtos a Governador e as funções legislativas do Estado e da União, no pleito de 3 de outubro do próximo ano vindouro.
Em todo período republicano do Brasil, o ano de 1954 foi considerado o ano de maior agitação.
O presidente Getúlio Vargas acabara de criar o salário mínimo, no dia 1º de maio.
Se você deseja conhecer a conjuntura política do Brasil, no ano de 1954, você situará em que cenário estes homemns estavam fazendo a sua 1ª reunião do Diretório do Partido, após o desligamento da Vila de Itapetim do Município de São José do Egito, clique no link abaixo:

1954 - O ANO MAIS AGITADO DE TODA A HISTÓRIA DA REPÚBLICA NO BRASIL!


Ata da 1ª Reunião do Diretório Municipal do Partido Social Democrático, de Itapetim-PE

"Aos quinze dias do mês de junho de mil novecentos e ciqüenta e quatro (1954), `Rua Major Cláudio Leite s/n, nesta cidade, reuniu-se o Diretório do Partido Social Democrático, sob apresidência do Sr. Francisco José de Maria, presentes a maioria de seus membros.
Dando início aos trabalhos o presidente explicou que a finalidade da reunião era a designação do delegado eleitor do Diretório junto às convenções para a escolha dos candidatos a Governador e às funções legislativas no Estado e da eleição no pleito de 3 de outubro próximo vindouro,  bem como, assim, discutir e votar todos os assuntos, especialmente os referentes à reestruturação do Diretório Regional e à disciplina do Partido, que, por ventura venham a ser submetidos as mesmas convenções.
Por proposta do Presidente, foi escolhido o Sr. Antônio Piancó Sobrinho como delegado eleitor do Diretório, junto as referidas convenções, para os fins acima previsto, devcendo votar no General Osvaldo Cordeiro de Farias, para candidato do partido Social Democrático ao cargo de governador do Estado, ratificando , aliás, o seu pronunciamento anterirmente feito.
Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, da qual para constar, eu, Miguel Alves da Costa, servindo de secretário, lavrei a seguinte ata que vai assinada pelos presentes:

Antônio Correia Sobrinho
Antônio Piancó Sobrinho
Crizanto Valdivino Torres
João Nunes de Maria
Nazaré de Cerqueira Leite
Oliveiros Ferreira de Albuquerque

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Sobre o General Cordeiro de Farias

Deixou a ESG em agosto de 1952 para assumir o comando da Zona Militar Norte, sediada em Recife. Em 1954, foi apresentado como candidato de consenso ao Governo de Pernambuco, na coligação que envolvia PSD, PDC e PL. Fez um governo voltado para a assistência ao Sertão, para a construção de açudes e estradas. Ocupou o cargo entre 1955 e 1958, renunciando ao mandato um mês antes de sua conclusão para assumir a presidência da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, que exerceu durante dois anos.
Fonte: Wikipedia

Realizadas as eleições em 3 de outubro e apurados os votos, Cleofas estava derrotado pela segunda vez para o Governo e, dessa forma, teria que adiar novamente o sonho de governar os pernambucanos. O general Cordeiro de Farias ganhou para João Cleofas por uma diferença de 35.704 votos. O primeiro obteve 239.315 votos, contra 203.611 votos dados ao segundo. No Grande Recife, Cleofas obteve uma votação maior do que o adversário: 71.654 votos contra 66.744 dados a Cordeiro de Farias. Essa diferença, entretanto, não foi suficiente para o udenista ocupar a cadeira de chefe do Executivo estadual. Novamente, os redutos interioranos elegiam um candidato das hostes do PSD. No Senado, porém, cada legenda conquistou uma cadeira. Foram eleitos Jarbas Maranhão (coligação PST-UDN) e Antonio Novais Filho (coligação PSD-PL).

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Meus prezados conterrâneos:

Com o compromisso de jamais faltar com a verdade, pretendo relatar, neste espaço, os momentos políticos do meu saudoso pai. Em respeito a ele e a história da minha terra, manter-me-ei fiel a esse compromisso.
Obrigada, amigo, pela sua atenção.